Paulo Laureano Estar vivo é uma condição precária com um péssimo prognóstico...

BMW Navigator V

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 Até agora usava um TomTom Rider (primeira geração), com a K1600GT veio um GPS novo. Eu, como provavelmente muita gente, tenho uma resistência grande à mudança de coisas com os GPS... No antigo estão os meus POI (Points of interest) com os locais onde costumo ir, já lhe conheço as manhas todas, etc. Ao mudar de marca (para a Garmin neste caso, visto que é a Garmin que faz os GPS da BMW para motas) há que aprender onde estão as coisas e a lidar com as diferenças relativamente ao TomTom.

As primeiras impressões:

- Boa integração com a mota (parcialmente controlado a partir da manete esquerda). Som a sair pelas colunas ou via Bluetooth para dentro do capacete (uso um Scala Q1 no capacete) com as mudanças de direção. Recebe energia a partir da mota. Quando se desliga a mota o vidro desce a "tranca" o GPS (pelo que não é preciso estar sempre a tirar o dito cujo da mota). Não faço ideia como, mas tem indicação de trânsito, aparentemente via rádio, ou talvez usando o 3G do telefone, e vai-me indicando quando há acidentes ou problemas no caminho. Quando se entra na reserva chama a atenção para as bombas mais próximas. As oficinas da BMW estão assinaladas no mapa.

- Software decente para o Mac tornou a actualização de mapas muito fácil. Software de planeamento de rotas pareceu-me um mimo, mas não o testei a sério, pelo que reservo uma opinião para um artigo futuro. A app para iphone é brutal (i.e. A partir das moradas do meu endereços de telefones recebe o que precisa para me levar até láWinking

- Integração perfeita com o telefone (iphone) permite fazer e receber chamadas sem tirar o capacete. Andar de mota a falar ao telefone é uma idioteira, mas no GPS aparece quem está a ligar e, depois de encostar, podemos sempre ligar de volta.

- O ecran é de 5 polegadas, ligeiramente maior que o Garmin 660/665 (o aparelho é do mesmo tamanho e encaixa na mesma slot) mas o “recheio” é mais equivalente ao Garmin 390LM. O brilho é excelente e é muito legível mesmo durante o dia.



- Quanto aos critérios de escolha de caminhos (ou seja a função de base do GPS)... Hum... Decididamente diferentes do TomTom, e não estou convencido que seja para melhor, mas o tempo dirá. O grafismo é muito diferente do TomTom, mais elaborado (terreno e alguns edifícios em 3d, como o estádio da Luz) e parece-me menos legível. Numa mota não se quer estar a olhar para o GPS por mais que umas décimas de segundo. Mas as indicações, quer sonoras quer visuais, são bastante mais ricas, e estou francamente bem impressionado com a ilustração das saídas, reproduzindo as placas das mesmas e bifurcações em detalhe.

No geral estou bem impressionado... Deixei de usar o TomTom, a doca para ele ainda está na mota, mas não me parece...